Osklen
E das cinzas fez-se a coleção. O incêndio que destruiu parte da fábrica e do acervo da Osklen em fevereiro de 2010 foi o ponto de partida para o inverno 2011 da marca.
Antes do desfile, imagens aéreas do local no dia do fogo.
Eis que entra a primeira modelo e, surpresa: diferente do que se poderia prever, ela veste um pull de cashmere verde esmeralda.
Em seguida, uma série de outros cashmeres coloridos (produzidos na Itália e tingidos no Brasil) como mostarda, azul royal e um vermelho vivo de encher os olhos.
Apesar de tomar o acidente como referência, Oskar Metsavaht constrói a coleção a partir da reflexão sobre a trajetória da marca.
O resultado são peças ao sabor da Osklen: aparentemente descomplicadas, mas supersofisticadas.
A modelagem ampla e confortável está lá, assim como as golas cheias, que às vezes aparecem estruturadas cobrindo o rosto até os olhos. Mas, nem tudo é o que parece.
Oskar brinca com o efeito visual em várias peças: o vestido de couro ganha mangas postiças de cashmere que são amarradas no colo, como se fossem um cardigã, proposta que se repete de outras formas, como as mangas amarradas na cintura ou nas costas; o vestido, de frente, parece na verdade um conjunto de saia de couro + top cropped de cashmere e, quando outra modelo dá a volta na passarela é que se percebe que o conjunto lindo de shorts e blazer trata-se na verdade de um macaquinho. Batizada de fênix, a ave da mitologia grega que renascia das próprias cinzas, a coleção mostra que a natureza, seja no refrescante mergulho que embalou o verão anterior da marca ou na sua faceta mais perversa, será sempre parte da Osklen.
Antes do desfile, imagens aéreas do local no dia do fogo.
Eis que entra a primeira modelo e, surpresa: diferente do que se poderia prever, ela veste um pull de cashmere verde esmeralda.
Em seguida, uma série de outros cashmeres coloridos (produzidos na Itália e tingidos no Brasil) como mostarda, azul royal e um vermelho vivo de encher os olhos.
Apesar de tomar o acidente como referência, Oskar Metsavaht constrói a coleção a partir da reflexão sobre a trajetória da marca.
O resultado são peças ao sabor da Osklen: aparentemente descomplicadas, mas supersofisticadas.
A modelagem ampla e confortável está lá, assim como as golas cheias, que às vezes aparecem estruturadas cobrindo o rosto até os olhos. Mas, nem tudo é o que parece.
Oskar brinca com o efeito visual em várias peças: o vestido de couro ganha mangas postiças de cashmere que são amarradas no colo, como se fossem um cardigã, proposta que se repete de outras formas, como as mangas amarradas na cintura ou nas costas; o vestido, de frente, parece na verdade um conjunto de saia de couro + top cropped de cashmere e, quando outra modelo dá a volta na passarela é que se percebe que o conjunto lindo de shorts e blazer trata-se na verdade de um macaquinho. Batizada de fênix, a ave da mitologia grega que renascia das próprias cinzas, a coleção mostra que a natureza, seja no refrescante mergulho que embalou o verão anterior da marca ou na sua faceta mais perversa, será sempre parte da Osklen.
Por Vitória Guimarães - modaspot.abril.com.br/
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