Confira entrevista com Olivier Courtin-Clarins, autor do livro
"Seis Passos para uma Pele Ótima em Qualquer Idade"
"Seis Passos para uma Pele Ótima em Qualquer Idade"
Reportagem: ELLE - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site Elle
É preciso cuidar da pele desde cedo
Foto: Getty Images
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"Escute sua pele. Saiba do que ela precisa em todos os momentos e situações. Dê a ela uma atenção personalizada e o cuidado que ela merece." Com essa frase, Olivier Courtin-Clarins inicia seu livro "Seis Passos para uma Pele Ótima em Qualquer Idade", recém-lançado no Brasil.
O expert começou sua carreira como ortopedista, mas o peso do sobrenome, a herança da marca e a paixão pela pesquisa fizeram com que ele se tornasse diretor de uma das maiores empresas de cuidados da pele do mundo.
O que fazer para ter a pele bonita?
É preciso começar desde cedo, entre 18 e 20 anos. Limpar, hidratar, esfoliar e proteger são os cuidados básicos. Fazendo isso, você evita problemas, mesmo tendo propensão genética para acne, manchas ou rugas. O segredo é fazer o que a pele pede e se adaptar a ela.
Quais os erros mais comuns?
São vários. Agredir a pele é o pior deles, ao usar produtos inadequados, tomar sol sem proteção e aplicar cremes de forma errada. As pessoas têm a mania de esfregar o rosto. O ideal é fazer movimentos circulares e ir esticando a pele, como se tivesse fazendo um lifting.
O que você leva em conta ao desenvolver uma linha?
Primeiramente, a eficácia. Mas hoje em dia notamos que há a preocupação com o sensorial. O produto volta até dez vezes para o laboratório a fim de acertarmos. Esse é um dos critérios mais importantes porque, se o toque não é agradável, ela não vai usá-lo com a mesma frequência.
O especialista Olivier Courtin-Clarins
Foto: Reprodução/ELLE
Foto: Reprodução/ELLE
Qual o principal desafio das marcas de cosméticos?
Manter a pele jovem e saudável sempre, respeitando a idade da consumidora. Porque é possível resgatar a luminosidade mesmo com rugas. Depois dos 50 anos, há a desorganização da derme e muitos fatores internos e externos que atrapalham o processo de reestruturação. Hoje o foco dos nossos estudos está na proteção das células-tronco, que, quando feita corretamente, prolonga sua ação ao produzir os elementos que dão firmeza e viço. E isso ainda é um desafio para os pesquisadores. Inclusive, é bom deixar claro que nós investigamos a preservação dessas células, e não como repará-las. Isso seria um milagre. Há quem diga que faça, mas não é verdade. E, se fosse, seria muito perigoso.
E o papel dos filtros solares nessa proteção?
Eles barram os raios UV e alguns também preservam o DNA da célula. Recomendo que sejam usados desde cedo nas crianças em forma de filtros físicos, à base de óxido de zinco e dióxido de titânio (aqueles que deixam a pele branca). Para os adultos, indico uma mistura com os químicos. Isso resulta na proteção adequada, sem que se perca a cosmeticidade.
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